sexta-feira, 1 de maio de 2009

1* de maio.

Dia do trabalhador, nada melhor que passar esse dia trabalhando, ou não.
Mas meu amor está trabalhando, a lei áurea não está em vigor por aqui.

"Trabalha em algo, para que o diabo te encontre sempre ocupado."
(esqueci o nome)

Mas mudando de assunto, ou não, resolvi escrever pq hoje é aniversário de morte do maior e melhor... AYRTON SENNA DA SILVA.

21/03/1960 - São Paulo
01/05/1994 - Bolonha - Itália

"No que diz respeito ao desempenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem-feita ou não faz." (Ayrton Senna)

Um dos maiores ídolos dessa nação, que fez boa parte do povo brasileiro acordar cedo aos domingos para ver mais um dos seus shows.

3 vezes campeão mundial: 1988, 1990, 1991
Rei da pista molhada e rei de Mônaco. ( rei da f1)

"A Fórmula 1 é um tempo perdido se não for para vencer." (Ayrton Senna)

Senna ganhou seu primeiro kart aos 4 anos ( Rubinho e o Massa acho que aos 20) presente do pai, feito pelo pai, que era um PAItrocinador. Obrigado, seu Milton.

"Seja você quem for, seja qual for a posição social que você tenha na vida, a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá." Ayrton Senna


CURIOSIDADES
Na turnê que o ramones fez no Brasil em Maio de 1994, o vocalista Joey Ramone dedicou essa tour para Ayrton Senna.

Outro grupo que homenageou Senna em dedicatória foi o Sepultura. A maior banda de metal da história do Brasil dedicou para Ayrton Senna o disco Roots, lançado em 1996.

"...a última sessão de qualificação. Eu já estava com a pole, por meio segundo à frente do segundo colocado, e depois um segundo. De repente, eu estava próximo de abrir dois segundos à frente dos outros, incluindo meu companheiro de equipe com o mesmo carro. Então eu percebi que eu não estava mais pilotando com consciência. Eu pilotava por instinto, me sentia numa outra dimensão. Era como se eu fosse entrar num túnel. Não apenas o túnel sob o hotel, mas todo o circuito parecia um túnel. Eu estava apenas indo e indo, mais e mais e mais... Eu estava acima dos limites e achava que ainda era possível buscar alguma coisa mais. Então, de repente, alguma coisa me tocou. Um tipo de despertar ao perceber que eu estava em outra atmosfera, diferente daquela que normalmente eu estava. Minha reação imediata foi a de retornar, reduzir. Eu dirigi lentamente aos boxes e não quis mais sair de novo naquele dia. Isso me apavorou porque eu estava consciente. Isso me acontece raramente, mas eu guardei essas experiências bem vivas dentro de mim porque é muito importante para a sobrevivência."

"O dia que chegar, chegou. Pode ser hoje ou daqui a 50 anos. A única coisa certa e que ela vai chegar. Morte" (Ayrton Senna)

É, e ela chegou, Gp de San Marino. Como de costume, Senna na pole. Mas tinha algo de errado nesse GP.
Na sexta-feira, seu protegido, um novato ( Rubinho) envolveu-se em um grave acidente. Mas felizmente só saiu com o nariz quebrado, mas isso foi o bastante para ele não correr.
No sábado, durante os treinos livres, o piloto Roland Ratzenberger bateu violentamente. Levado ao hospital Maggiore de Bolonha, ele faleceu minutos depois.

Senna passou o final da manhã reunido com outros pilotos, determinado a recriar a antiga Comissão de Segurança dos Pilotos, a fim de melhorar a segurança na F1. Como um dos pilotos mais velhos, ele se ofereceu para liderar esses esforços.

Apesar de tudo, Senna e todos os outros pilotos concordaram em correr. Ele saiu em primeiro, mas J.J. Lehto deixou morrer sua Benetton, fazendo os outros pilotos desviarem dele. Porém Pedro Lamy, da Lotus-Mugen, bateu na parte traseira de Lehto, o que levou o safety car à pista por cinco voltas.

Na sétima volta a corrida foi reiniciada, e Senna rapidamente fez a terceira melhor volta da corrida, seguido por Schumacher. Senna iniciara o que seria a sua última volta; ele entrou na curva Tamburello e perdeu o controle do carro, seguindo reto e chocando-se violentamente contra o muro de concreto. A telemetria mostrou que Senna, ao notar o descontrole do carro, ainda conseguiu, nessa fração de segundo, reduzir a velocidade de cerca de 300 km/h (195 mph) para cerca de 200 km/h (135 mph). Os oficiais de pista chegaram à cena do acidente e, ao perceber a gravidade, só puderam esperar a equipe médica. Por um momento a cabeça de Senna se mexeu levemente, e o mundo, que assistia pela TV, imaginou que ele estivesse bem, mas esse movimento havia sido causado por um profundo dano cerebral. Senna foi removido de seu carro pelo Professor Sidney Watkins, neurocirurgião de renome mundial pertencente aos quadros da Comissão Médica e de Segurança da Fórmula 1 e chefe da equipe médica da corrida, e recebeu os primeiros socorros ainda na pista, ao lado de seu carro destruído, antes de ser levado de Helicóptero para o Hospital Maggiore de Bolonha onde, poucas horas depois, foi declarado morto.

Mais tarde o Professor Watkins declarou:


"Ele estava sereno. Eu levantei suas pálpebras e estava claro, por suas pupilas, que ele teve um ferimento maciço no cérebro. Nós o tiramos do cockpit e o pusemos no chão. Embora eu seja totalmente agnóstico, eu senti sua alma partir nesse momento."

Berger disse sobre o companheiro: "Ele me ensinou muito sobre o automobilismo, e eu o ensinei a rir".

Ass: Pato

Um comentário:

Alter Ego disse...

Poucos anos eu tinha na época, mas sou ciente o quanto o Senna foi ídolo de muitos e muitos. Alguém para se espelhar, talvez. Em suma, gostei do texto e obrigada pela visita, volte sempre.